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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

E aí como utilizará dessa chance???


Faz tempo bom para falar sobre isso. Lá fora chove, e é aqui dentro de mim que fica tudo meio nublado. Eu não sei mais se posso ter certeza das coisas, ultimamente venho achando que tudo deve ter uma explicação, e que se não for pra mim, tem que ter pro próprio autor.
As coisas andam meio fora de ordem, ou dissonantes. O que podia ser tão simples está virando uma bola de neve, e coitado do próximo que será atingido, pois poderá morrer esmagado, pense no tamanho dessa bola de neve.
Isso envolve muita coisa e a principal delas é o afeto, o laço e a confiança criada com o outro. Pra que tudo isso se não é pra levar a lugar nenhum?
O afeto não é a coisa mais complicada dentre essas de se construir, afinal ele simplesmente acontece, na maioria das vezes. O laço já é quase uma consequência desse afeto, ele vai se formando de moldando e quando vê já está lá, para todos verem que algo há entre duas pessoas, seja um amor, uma amizade, uma camaradagem, seja o que for.
Mas a confiança, aahh a confiança me fascina, é extremamente incrível como ela se constrói as vezes sozinha e as vezes porque a gente quer que ela seja construída, mas a questão não é a construção de confiança e sim como podemos destruí-la, tão facilmente, penso da seguinte forma a partir do momento que uma confiança é colocada “a prova”, você só tem uma chance de fazer com que ela permaneça, porém, essa chance poderá ser chave para fazer com que ela suma e não volte nunca mais. Pode até ser que o afeto nem que seja por simples compaixão permaneça, mas a confiança uma vez mal defendida quando colocada à duvidas, não permanece nem por oração, pois somos humanos e inferiores demais para atender uma oração que é te ordem tão superior.
Então jamais façamos algo que levante dúvidas se outro pode ou não confiar em nós, pois dependendo do outro não teremos essa preciosa chance de nos defender, porém se depender de mim o outro terá somente uma chance.

E aí como utilizará dessa chance???

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Será Guerra?

E de repente em um piscar de olhos, alguma coisa muda, alguma coisa se transforma. Os dias nos mostram a “loucura” que é viver, e o desespero que é crescer. Ser criança parece ser a solução mais fácil, é uma constante busca para volta do Eu anterior, um desejo de ser amado, de que as preocupações impostas pelo princípio de realidade deixem de existir. Tudo o que acontece é uma alucinada procura, de algo que sane uma angústia, essa coisa quem nem sabemos o que é e nem como surge só queremos que passe. Viver exige viver, e é esse viver que aos poucos nos levam a querer morrer, mas querer morrer é um processo da vida de quem sabe viver. De repente torna-se difícil ser e estar. Ser feliz, estar feliz, ser realizado, estar realizado, ser amado, estar amando; é sempre assim, uma guerra interna, uma busca pela saciação, daquilo que é desconhecido, a qual Freud tão brilhantemente chamou de desejo, e isso foge do nosso campo de conhecimento.

Faz-se necessário saber, que há dentro de cada ser humano uma guerra, mas também há um guerreiro, e a guerra não é externa, ao contrário seu começo se dá dentro de nossa mente, e nos aprisiona, e por mais que queiramos fugir, torna-se impossível lutar com o que não se vê, com o que não se sabe, com aquilo que apenas se sente, e é esse sentir, que nos aprisiona ou nos liberta, nos faz despertar, ou dormir para sempre. A questão é como se sente, e o quanto esse sentir, interfere no mundo externo. É preciso compreender a guerra para vencê-la, a psicologia comportamental vai chamar isso de ressignificação, ou seja, trabalhar métodos de libertação através de uma autoanálise, e fazer isso no momento em que os “monstros” estão adormecidos, ou seja, durante a guerra o mais importante é a diplomacia, ninguém vence uma batalha com mão armada, isso se chama caos, para vencer é necessário compreender o que é essa guerra, é preciso tornar-se parte dela, ser amigo dela, só quando a guerra deixa de ser inimiga é que compreendemos, que ela é um paradoxo, pois faz vítimas e levanta heróis, compreende-se que a guerra só é guerra por que Eu quero que seja guerra, do contrário pode ser amor, ou ódio ou paz, eu escolho o que vai ser. De repente em um piscar de olhos, alguma coisa muda.
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sábado, 21 de novembro de 2015

O Último Texto

            O que é digno de estar no meu último texto? Qual a fonte que devo usar ou, quantas páginas devo escrever? Deve ser de dor ou de amor? Trazer alegria ou temor? Como deve ser meu último texto?
            Durante a vida textos vão e textos vem, uns são transcritos, outros não, uns são mais longos que se fosse para transcrever daria um livro, outros são tão pequenos que poderia escrever num pedaço de papel durante meu café da manhã na padaria, mas este, este é diferente, se trata do último texto.
            Um último texto poderia trazer um resumo do que se passa na minha cabeça ou até mesmo, um relato do estresse que há durante alguns momentos da vida. Um último texto poderia trazer à tona os problemas que me afligem para que quem venha a ler este texto entendesse o porquê das minhas atitudes. Mas um último texto é digno de mais, é digno de alegrias, mas, como ter alegria em momentos difíceis da vida, como é possível se tudo ao meu redor não passa de prédios desmoronando?
            Ah... o último texto toma tempo e cansa pelo trabalho que dá. O último texto da satisfação de trabalho cumprido até mesmo se esse trabalho durou pouco tempo. Ah... o último texto... quem me dera saber o que escrever nele.
           Talvez não seja o momento de escrevê-lo, talvez não esteja no lugar adequado, talvez... talvez... talvez... que o último texto seja escrito da maneira que vem à cabeça, que o recalque, que tanto Freud falou, não me venha incomodar, que venha somente o texto como deve ser, sem travas na língua e com o amor e a cortesia para aos outros falar.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Quem?


Enfim, quem somos nós quando ninguém nos vê?
Quem somos nós quando estamos no momento mais intimo possível, aquele que nos deparamos sozinhos, sem ninguém por perto pra vigiar, podendo fazer qualquer coisa que achemos necessária?
Quem somos nós quando estamos com mais pessoas por perto?
Quem somos nós quando essas pessoas são desconhecidas?
Quem somos nós quando essas pessoas são conhecidas?
Quem somos nós ao permitirmos que os outros nos conheçam a partir daquele ponto?
Quem somos nós ao permitirmos que os outro só saibam aquilo que achamos que será convincente?
Quem somos nós sem todas as máscaras e fantasias que nos cobrem e nos levam para um mundo que, talvez, todos achem que existe mas que ele só foi realmente inventado por nós com a finalidade dos outros acharem que ele exista?
Quem somos nós ao questionar tanto o que outro vem fazendo, ou o por que do outro estar fazendo aquilo?
Quem somos nós que nos matamos aos poucos, nos entregando às dificuldades, e usando de qualquer meio para levar o nosso estado o mais depressivo possível?
Quem somos nós que queremos conhecer o outro em sua totalidade quando não conhecemos nem a nós mesmos?
Quem somos nós?
Quantos nós temos que desatar para entendermos quem somos nós?
Nós?
Eu + Tu + Ele?
Quem?

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

MENININHA





Seu sorriso tão maroto, e seus passos tão seguros, me carregam pelo
escuro,  nessa dança me aventuro, em seus olhos me aprofundo, em
meus braços te seguro.
Menina, menininha, tão bonita e tão sozinha, é de todas a mais linda.
Menina, menininha, seja um pouco minha.
O seu corpo se esvazia, e a minha alma esquadrinha, o seu corpo
Menininha, não te deixo assim sozinha, nem na sorte e nem na
Morte. Menininha, menininha.

Suas mãos e meus olhares, na avenida e nos cartazes... Passo a
 passo andaremos, nos oásis e nos ermos
Menininha, menininha... seja minha, seja minha.
Seus all star, vem caminhando e suas pernas acompanhando... me
deixam  assim babando. Menininha, menininha. Suas curvas no cami-
nho, iluminam o céu vazio.
Acredito no amor...seu sorriso e sua cor, me desmancho com ardor...
Procuro me recompor, desse sonho tão intenso, em que vi uma menina.
Será sonho ou pesadelo imenso.

Não posso acordar, nesse sonho estrou propenso, a dormir o amor intenso.
E sonhar com seus gracejos, seus olhares e seus beijos... não aguento, não
Aguento, seu amor é o meu sustento.
És tão bela, és tão bela...do meu sono despertei, e a morte encontrei, pois
No sonho te deixei, tão sozinha, tão sozinha... Lá ficou minha menininha.
                                                                                                   
                                                                                                   Escrito por:

                                                                                                              Luana Dias