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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Ahhhh o Natal !!!



É estava eu lá no meio daquele monte de gente com suas crianças no colo, loucas para alcançar as balinhas que o Papai Noel distribuía.
Quando de repente a muvuca ficou um (in)tensa demais para uma apresentação de natal.
Eu e minha mãe já tinha nos emocionado à beça, quando nos deparamos com uma cena um pouco cômica se não houvesse um pouco de tragédia, um homem, 40 anos mais ou menos com uma criança menina no colo começa a discutir (feio) com uma jovem senhora idosa que prestigiava a magia natalina acontecendo com seu fofo cachorrinho no colo...
Foi um bate-boca e tanto, rolando ali bem nas nossas caras e ninguém fazia nada, instantaneamente e quase que inconscientemente vi que o negócio estava começando a esquentar a voz ficando mais alta, e eles se tornando o centro da atenção, eu contagiada pelo espírito natalino pulei (sim pulei no meio deles antes que eles se aproximassem mais e) entre os dois e comecei a cantar (e dançar) uma música de natal, com a qual eu mal sabia a letra, mas mesmo assim deu certo (o que eu queria fazer), eles tentaram continuar a discussão mas graças a essa magia toda de natal mais pessoas me ajudaram a cantar a música mais ou menos assim: “eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel  la la la la la la la la la la la la la la la la brincadeira de papel...” foi o que saiu da música e foi a maneira que as pessoas em volta me apoiaram, e depois que o rapaz já não estava mais na cena muito menos a senhorinha, a minha mãe vem e me diz “atitude muito bonita a sua, não fez nada diretamente a eles, mas teve uma ótima sacada, teve até ajudantes”, naquele momento com o Papai e a Mamãe Noel atrás de mim e as pessoas que me ajudaram a cantar no meu lado, senti que fazia parte daquilo, que eu era um soldadinho-ajudante-de-papai-noel junto com meus companheiros de trabalho.
Fiz pelo simples fato de que aquela senhora merece muito mais respeito do que realmente podemos dar, quantos natais ela já não viveu? Quantos natais ela já não salvou? E aquele senhor poderia estar simplesmente estressado após longo dia de trabalho tendo que carregar a criança no colo no meio de uma montoeira de gente mas, e aquela criança não merecia que o natal dela fosse estragado, teve poucos até agora, mas terá muitos pela frente, não me importa se ela entende como o trabalho do Papai(s) Noel funciona,  o que importa é que eu tentei fazer com que ninguém ali fosse prejudicado, a intenção e espalhar a felicidade e confraternização que a época de natal nos traz.
Assim como descobrimos (eu e minha mãe, mais minha mãe, ela ama conversar, ama sociabilizar) que uma menina da minha idade mais ou menos não gosta de natal nem de papai noel, descobrimos também que uma mulher da idade dela estava lá cansada depois de um dia de trabalho, em pé firme esperando a chegada do bom velhinho.
Que a magia do natal nos contagie sempre, não só na época de festas de fim de ano.

Ah e sobre a discussão foi aquela velha história a idosa estava atrapalhando a passagem, enquanto a pequena criancinha é que precisava ver o Papai Noel, e o rapaz ao invés de pedir licença, simplesmente achou que passaria pelo espaço (que nem a criança sozinha passaria) e tentou, empurrou a senhora, e ela disse que era só ele ter pedido licença.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O que se leva dessa vida?

        Afinal o que é a vida se não um emaranhado de emoções e sentimentos, cada passo que damos tem um significado, cada passo que recuamos também, então eu me pergunto o que devo viver se sei que vou morrer?!.Mas se isso de fato vai acontecer, o que fazer? São tantas perguntas, e tão poucas respostas.
       O que é mais importante, as primeiras palavras de um homem, ou suas últimas palavras? Penso que o início da vida é também o início da linguagem, da fala e da verbalização, já o fim da desta é um silêncio  imperceptível e quase inaudível, ainda há linguagem, porém a fala não é a mesma, pois há uma reflexão, seja do jovem que vai morrer, ou do “velho” que muito viveu, e agora em silêncio aguarda o fim da vida. O que vemos é que ninguém da importância as palavras que são ditas no leito de morte, não atentam, assim como no início, percebe-se que essas palavras passam a ser desvalorizadas, pela angústia que o fim provoca, afinal, ninguém quer ouvir as últimas palavras de alguém de quem quer se ouvir por toda a eternidade, ou seja não estamos preparados para a morte! Mas calma, se não estamos preparados para esse dia, significa que não estamos preparados para a vida, que não aprendemos a viver, pois só morre, quem vive, e quem não vive? Há muito já está morto.
       Recordo-me dos dias passados como se fosse hoje, e as vezes penso que ainda posso vive-los. Ah! Mais um suspiro, em um dia que ao que me parece está nublado, mais um suspiro, que indica que ainda há ar nos meus pulmões, mais um suspiro no que ainda me parece vida. Não sei o que levarei, mas sei o que deixarei, e mais ainda sei que me ouvirão as últimas palavras, e isso terá dado teor a toda a minha existência.
      Agora já não sou mais carne, e não há mais sangue em minhas veias, volto ao estado inicial da vida, e esse estado é a morte! Quase já não sinto as palavras, mas ainda vivo a linguagem, e esta... Esta nunca morrerá! Não sabemos o que há de vir, mas sei que não é ruim, é apenas um retorno para casa, mas enquanto não volto, vou poetizar, o que não morreu, o que ainda vive, e isso sim, é o que importa nesse momento.
O que se leva dessa vida? A pergunta certa deveria ser, o que se deixa nessa vida?

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Apaixonar-se

            Quem nunca sentiu aquela sensação de frio na barriga ao olhar uma pessoa e dizer: “é essa!”? Quem nunca ficou com as pernas tremendo ao se aproximar de uma pessoa a ponto de ter que sentar pra não passar a vergonha de cair? Quem nunca sentiu o coração bater mais forte ao alerta do celular com uma nova mensagem, pensando ser a da pessoa desejada? Quem sabe muitos sentiram, mas, poucos têm coragem de assumir.
            Às vezes penso por que isso não acontece tão facilmente, por que é tão difícil achar alguém que mexa deste tipo com a pessoa, talvez por que se fosse direto não teria toda essa emoção e, também, as pessoas não se encontrariam tão facilmente com a pessoa certa e, acabaria por passar uma vida achando que está com a pessoa certa, mas sempre dando errado, sendo que, a melhor coisa a se fazer, seria procurar, ou esperar, a pessoa certa.
            Há quem diga que as coisas acontecem e que não cabe a nós procurar, pois digo, não é que vocês tem razão! Já percebeu que quanto mais se procura mais se leva pra cabeça e, que talvez nesse procurar, a pessoa apareceu e, o que poderia acontecer naturalmente passou sem mesmo você ver. Ah! Quem me dera estas questões íntimas sobre relações acontecessem de forma mais simples!
            Indo à frente de toda essa história da pessoa certa aparecer, tem a parte de ver que realmente está para acontecer e, aí vai a parte da identificação. Para uns, nada como um sorriso sincero para fazer derreter meu sentimento, para outros, uma bunda avantajada com peitos exorbitantes já são o suficiente. Para uns, nada melhor que a conversa e uma relação verdadeira a fim de conhecer a pessoa com o intuito de querer fazer dar certo, para outros, nada como uma noite para desfrutar dos prazeres oferecidos pela vida, enfim, cada qual com seu lado faltante, cada mulher com seu jeito de homem e vice-versa.
            Ah! Esse sentimento sem nome vai continuar tomando a mente de muitos ainda e, talvez eu possa garantir, nunca vão achar um ponto final para essa discussão, afinal, é um sentimento tão relativo que muda de pessoa pra pessoa pois, enquanto pra mim é estranho algum modo de demonstrar esse sentimento, para outro pode ser o modo verdadeiro de se fazer entender, enfim, um sentimento que causa dores mas que o nosso masoquismo necessita, simplesmente paixão.
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